terça-feira, 17 de novembro de 2015

Morre Luiz de Carvalho, Pioneiro da Música Gospel

Faleceu na madrugada desta terça-feira (17) o cantor Luiz de Carvalho, 90 anos, o percussor da música gospel no país.

A notícia foi confirmada na página oficial do cantor no Facebook, o comunicado diz que ele faleceu por volta das 4h30 da manhã.

Nos últimos dias a família usava as redes sociais para dizer que o estado de saúde do cantor era grave. Ele estava internado na UTI após sofrer um AVC no final do mês de outubro.

Luiz de Carvalho tem mais 40 álbuns lançados, 2 DVDs e um livro. Sua obra chegou a ser homenageada durante o Troféu Promessas de 2012, não apenas pelo sucesso que fez, mas principalmente por ter marcado a história da música evangélica.

Nascido em 16 de maio de 1925, natural da cidade de Bauru (SP), Carvalho começou a cantar quando criança, aos dez anos já saiu de casa para trilhar a estrada da música até que na adolescência passou a ser conhecido como “Menino de Ouro” assinando contrato com gravadoras e ganhando notoriedade.

Apenas em 1947 ele aceitou a Cristo, depois de viver uma vida de fama, dinheiro e mulheres. Ele foi evangelizado quando liderava o grupo Havaiano e aceitou a mensagem da Cruz.

Depois de convertido, Luiz de Carvalho resolveu utilizar seu talento para levar o Evangelho e assim iniciou sua trajetória ministerial que tem mais de 60 anos.

O velório do cantor está marcado para acontecer as 20h desta terça até as 9h de amanhã na Igreja Batista Paulistana. O sepultamento vai acontecer às 11h30 no Cemitério Vila Euclides em São Bernardo do Campo.

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Morre a Cantora Cláudia Barroso

Morreu hoje em Fortaleza, aos 83 anos de idade, a cantora e compositora mineira Amélia Rocha Barroso, conhecida profissionalmente por Cláudia Barroso e cognominada “Rainha da música brega”.
Foi vítima de problemas respiratórios no Hospital Regional da Unimed, onde estava interna ha semanas.

O velório está ocorrendo no Cemitério Jardim Metropolitano, no Eusébio, onde ocorrerá o sepultamento no domingo.

Perdeu o pai tragicamente aos sete anos de idade o que fez com que sua mãe e mais quatro filhos se mudassem para Santo Antônio de Pádua, Rio de Janeiro.

Há anos que Cláudia Barroso residia em Fortaleza, mais precisamente em Messejana e sempre fazia suas apresentações no sudeste, com shows no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Casou-se aos 15 anos de idade mas logo separou-se.

Iniciou sua carreira nos anos 1960 apresentando-se em programas de calouros, sendo contratada pela Rádio Nacional após conquistar o primeiro lugar no programa de Renato Murce.

O primeiro disco que gravou foi um 78 rotações da Odeon, o 14.785 de fevereiro de 1962 com “Fica comigo esta noite”, samba canção de Adelino Moreira e Nelson Gonçalves e “Não, eu não vou ter saudade”, rock balada de Michel Vaucaire e Charles Dumont em versão de Romeu Nunes. Seguiu-se “Prisioneira”, tango de Bolinha e Luizinho, onde ela canta em dueto com Luiz Carlos, disco Orion R-97 de julho de 1962.



Em 1971 lançou pela Continental o LP “Cláudia Barroso”, que trazia três faixas de sua autoria: “Quando você errar”, “Quem mandou você errar” e “A vida é mesmo assim”.
Cláudia Barroso teve um romance com o cantor baiano Eurípedes Waldik Soriano e participou como jurada em alguns programas de televisão como o “Programa Sílvio Santos” (na época na Globo) e “A buzina do Chacrinha”.

Cláudia Barroso nascera em Ipirapitinga, Minas Gerais em 23 de abril de 1932.

Fonte: www.facebook.com/miguelnirez.azevedo

sábado, 3 de outubro de 2015

Dez anos sem Emilinha Borba

Assim, se passaram Dez anos... Quem conhece um dos maiores sucessos de Emilinha Borba sabe que essa primeira fala cai bem com o dia de hoje. Daí, já se vai uma década sem a maior Rainha do Rádio - ou a segunda maior, segundo o cordão dos "marlenistas". 

Emília Savana da Silva Borba, nasceu no Bairro da Mangueira, na cidade do Rio de Janeiro em 31 de agosto de 1923. Era filha de Eugênio Jordão da Silva Borba e Edith da Silva Borba.

Ainda menina e contrariando um pouco a vontade de sua mãe, apresentava-se em diversos programas de auditório e de calouros. Ganhou seu primeiro prêmio, aos 14 anos, na "Hora Juvenil", da Rádio Cruzeiro do Sul. Cantou também no programa "Calouros de Ary Barroso", obtendo a nota máxima ao interpretar "O X do Problema", de Noel Rosa. Logo depois, começou a fazer parte dos coros das gravações da Columbia.

Formou, na mesma época, uma dupla com Bidú Reis, chamada As Moreninhas. A Dupla se apresentou em várias rádios, durante cerca de um ano e meio. Logo depois, a dupla gravou para a "Discoteca Infantil" um disco em 78 RPM com a música "A História da Baratinha", numa adaptação de João de Barro. Desfeita a dupla, Emilinha passou a cantar sozinha e foi logo contratada pela Rádio Mayrink Veiga, recebendo de César Ladeira o slogan "Garota Grau Dez".

Em 1939 foi convidada por João de Barro para participar da gravação da marcha Pirulito cantada por Nilton Paz, sendo que no disco seu nome não foi creditado, apenas o do cantor.

                                                                                  Em março do mesmo ano grava, pela Columbia e com o nome de Emília Borba, seu primeiro disco solo em 78 RPM, com acompanhamento de Benedito Lacerda e seu conjunto, com o o samba-choro Faça o mesmo, de Antônio Nássara e Eratóstenes Frazão e o samba Ninguém escapa de Eratóstenes Frazão. Em 2003, após 22 anos sem gravar um trabalho só seu, a Favorita da Marinha lançou o CD "Emilinha Pinta e Borba", com participações de diversos cantores como Cauby Peixoto, Marlene, Ney Matogrosso, Luís Airão, Emílio Santiago, entre outros, vendendo este de forma bem popular, na Cinelândia, em contato com o público, assim como Eliana Pittman e Agnaldo Timóteo e, também lançou no início de 2005, o CD "Na Banca da Folia", para o carnaval do mesmo ano, com a participação do cantor Luiz Henrique na primeira faixa - Carnaval Naval da Favorita e de MC Serginho na quinta faixa, Marcha-Funk da Eguinha Pocotó, conforme informa o site Cantoras do Brasil.

Emilinha continuou fazendo espetáculos pelo Brasil inteiro, tendo marcado presença, nos seus três últimos anos de vida, em vários estados brasileiros como Pernambuco, Ceará, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Bahia.

Morreu na tarde do dia 3 de outubro de 2005 de infarto fulminante, enquanto almoçava em seu apartamento no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro, aos 82 anos.

Fonte: Wikipedia

Centenário do Cantor das Multidões

Há exatos 100 anos nascia um dos maiores ícones da Música Popular Brasileira, Orlando Garcia da Silva, ou simplesmente Orlando Silva.

Considerado como um dos Quatro Grandes da Velha Guarda (junto com Francisco Alves, Carlos Galhardo e Sílvio Caldas), podemos dizer que o Orlando é o primeiro cantor de sucesso em massa, que teve numa feliz coincidência com o início da popularização dos programas de rádio no Brasil.

Orlando Silva nasceu num 3 de outubro de 1915, no Engenho de Dentro (rua General Clarindo, hoje rua Augusta), subúrbio do Rio de Janeiro. Seu pai, José Celestino da Silva, era violonista e participou com Pixinguinha de serenatas, peixadas e feijoadas. Orlando viveu por três anos neste ambiente, quando, então, seu pai faleceu vítima da gripe espanhola.

Teve uma infância normal, sempre gostando muito de violão. Na adolescência já era fã de Carlos Galhardo e Francisco Alves, este último um dos responsáveis por seu sucesso. Seu primeiro emprego foi de estafeta da Western, com o salário de 3,50 cruzeiros por dia. Foi então para o comércio e trabalhou como sapateiro, vendedor de tecidos e roupas e trocador de ônibus. Quando desempenhava as funções de office boy, ao saltar de um bonde para entregar uma encomenda, sofreu um acidente, tendo um de seus pés parcialmente amputado, ficando um ano inativo, problema sério, já que sustentava a família.

Foi Bororó, conforme o próprio relata no filme O cantor das multidões que o apresentou a Francisco Alves, que ouviu Orlando cantar no interior de seu carro, decidindo imediatamente lançá-lo em seu programa na rádio Cajuti. Nos seis ou sete anos seguintes, tornou-se um grande sucesso, considerado por muitos a mais bela voz do Brasil, contando inclusive com a estima do próprio presidente Getúlio Vargas. Atraía os fãs de tal forma que o locutor Oduvaldo Cozzi passou a apresentá-lo como "o cantor das multidões", conforme relata no filme com o mesmo nome.

Como muitos cantores, envolveu-se no mundo das drogas ou, como dizia-se na época, "com tóxicos". É possível que estas tenham entrado na vida de Orlando quando, recuperando-se de dolorosa cirurgia nos dentes, ele recorreu aos mesmos derivados de morfina que o haviam aliviado quando operou o pé. 

Uma passagem digna de nota diz respeito a uma das composições de Herivelto Martins, "Apogeu", gravada pelo Francisco Alves: "Depois que você está no apogeu, esqueceu do maior amigo seu. Mas se você fracassar, pode me procurar porque, o pouquinho que tenho chega também pra você", aludindo o afastamento de Orlando do círculo de amigos próximos, sem saberem que era decorrente das drogas e não de orgulho.

O próprio Orlando disse que fez escola situando sua voz entre a do Chico Alves que "tinha voz mas não tinha interpretação" e a do Sílvio Caldas que "tinha interpretação, mas não tinha voz". Seguindo a "tradição" dos grandes cantores brasileiros, caiu no ostracismo, sendo seu último LP de linha o "Orlando Silva, Hoje".

Fonte; Wikipedia
            http://www1.folha.uol.com.br/

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Sessenta anos sem a Pequena notável

Nesse dia 5 último completaram 60 anos da morte de Carmen Miranda, nossa Pequena notável. Portuguesa de nascimento (Marco de Canaveses, 1909), veio muito jovem pro Brasil.

Sua carreira artística transcorreu no Brasil e Estados Unidos entre as décadas de 1930 e 1950. Trabalhou no rádio, no teatro de revista, no cinema e na televisão. Foi considerada pela revista Rolling Stone como a 15ª maior voz da música brasileira. Um ícone e símbolo internacional do país no exterior.

O primeiro grande sucesso veio com Ta-hí, de Joubert de Carvalho lançada em 1930 e que foi recorde de vendas, ultrapassando a marca de 36 mil cópias, a música alcançou uma popularidade tão grande que, em menos de seis meses, Carmen Miranda já era a cantora mais famosa do Brasil.

No ano seguinte, ela fez sua primeira turnê internacional, já como uma artista renomada, quando foi para a Argentina com os cantores Francisco Alves, Mário Reis e com o bandolinista Luperce Miranda. Ela retornou à Argentina mais oito vezes, entre os anos de 1933 e 1938. Carmen se tornou a primeira artista de rádio a assinar contrato com uma emissora, quando na época todos recebiam somente cachês. 

Em 1939, na comédia musical Banana da Terra, Carmen Miranda apareceu pela primeira vez caracterizada de baiana, personagem que a lançou internacionalmente. O filme apresentava clássicos como O que é que a baiana tem, que lançou Dorival Caymmi no cinema. Quando estava em temporada no Cassino da Urca, foi contratada pelo o magnata do show business Lee Shubert, para ser uma das atrações do seu espetáculo The Streets of Paris, que estrearia na Broadway. Este foi o episódio que transformou a vida de quem mais tarde viria a ser conhecida como "The Brazilian Bombshell".

Fez um total de catorze filmes em Hollywood entre 1940 e 1953, nove deles somente na 20th Century Fox. Embora aclamada como uma artista talentosa, sua popularidade diminuiu até o final da Segunda Guerra Mundial. O seu talento como cantora e performer, porém, muitas vezes foi ofuscado pelo caráter exótico de suas apresentações. Carmen tentou reconstruir sua identidade e fugir do enquadramento que seus produtores e a indústria tentavam lhe impor, mas sem conseguir grandes avanços. De fato, por todos os estereótipos que enfrentou ao longo de sua carreira, suas performances fizeram grandes avanços na popularização da música brasileira, ao mesmo tempo, abrindo o caminho para o aumento da consciência de toda a cultura Latina.

Um colapso cardíaco fulminante a derrubou morta sobre o chão no dia 5 de agosto. Seu corpo foi encontrado pela mãe no dia seguinte, às 10h30 da manhã. Tinha 46 anos.

Fonte: Wikipedia

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Morre a Cantora e Atriz Wilma Bentivegna



A cantora Wilma Bentivegna, de 86 anos, morreu nesta quinta-feira (2), em um hospital de Mogi das Cruzes. Moradora de Suzano, ela se destacou no rádio na década de 50 e participou da inauguração da TV no Brasil. De acordo com amigos da família, Wilma passou mal em casa e foi hospitalizada, mas não resistiu. O corpo será velado na Câmara de Suzano.



Segundo o Hospital Ipiranga, a cantora faleceu por volta das 15h, após ter passado por atendimento. Amigo da família, o jornalista Gil Fuentes contou que a causa da morte foi insuficiência respiratória. "A Wilma já não andava muito bem há algum tempo. Estava com depressão e quase não saia de casa. É uma grande perda porque a Wilma fez sucesso em uma época que era necessário saber cantar. Ela trabalhou com Lima Duarte e participou da inauguração da TV", explica o jornalista.



A cantora fez sucesso na década de 50. Ficou conhecida quando gravou a canção Hino ao Amor. Em 2010, ela se emocionou ao conhecer os estúdios do Projac no Rio de Janeiro. Wilma nasceu em 17 de junho de 1.929. "Eu fico triste porque a Wilminha me tratava como filho. Dizia que eu era o filho adotivo dela", lembra Fuentes. Segundo ele, a cantora morava em Suzano há mais de 35 anos. A mãe dela faleceu há cerca de 10 anos. Wilma morava com uma cuidadora.

Segundo a Prefeitura de Suzano, o velório será realizado na Câmara Municipal, após liberação do corpo. O enterro está programado para às 15h desta sexta-feira (3), no Cemitério São João Batista, (Cemitério do Raffo) onde estão enterrados seus pais.

Fonte: http://g1.globo.com/

domingo, 17 de maio de 2015

Morre Tibagi, da dupla Tibagi e Miltinho

Foi enterrado na tarde desta terça-feira (12), em São Sebastião do Paraíso (MG), Oscar Tibagi Rosa, o "Tibagi", da dupla Tibagi e Miltinho. O artista tinha 87 anos e desde novembro de 2014 morava no asilo da cidade. A causa da morte ainda não foi divulgada.


Tibagi ficou famoso na década de 1960 ao formar dupla com Hilton Rodrigues dos Santos, o "Miltinho". Juntos, eles integraram o movimento de renovação da música sertaneja no país, com a introdução de guitarras e orquestras nos arranjos e a fusão dos estilos sertanejos do Brasil e do México.

Entre os sucessos que fizeram a fama da dupla estão "Canarinho do Peito Amarelo" e "Pé de Cedro". Tibagi e Miltinho, que desfizeram a parceria em 1970, são considerados precursores de Pedro Bento e Zé da Estrada, Léo Canhoto e Robertinho e Chitãozinho e Xororó.


O artista ainda chegou a cantar com Zé Mariano, Pirassununga, que mais tarde se tornou conhecido como Dino Franco, Amaraí (da dupla Bel Monte e Amaraí) e Niltinho, que começou a carreira em São Sebastião do Paraíso.

Tibagi era natural de São Paulo (SP) e, segundo o Asilo São Vicente de Paulo, não possuía familiares em São Sebastião do Paraíso. Na cidade, ele chegou a manter um programa em uma rádio local.

Fonte: http://g1.globo.com/

Morre Vó Maria, Viúva de Donga

Morreu no último dia 16, aos 104 anos, no Rio de Janeiro, Maria das Dores Santos, a Vó Maria. Testemunha do nascimento do samba, ela era viúva de Donga, o músico que compôs a canção tida como o primeiro samba gravado, "Pelo telefone", de 1917.

Segundo a neta dela, Sonia Maria, a avó caiu em casa e precisou fazer uma cirurgia no fêmur. De acordo com a assessoria de imprensa de Vó Maria. Ela chegou a ser operada no Hospital Salgado Filho, mas morreu ao chegar em casa, pouco depois de ter alta.


Natural de Mendes, interior do estado do Rio, foi a última mulher de Donga, com quem viveu por 15 anos. Na casa dos dois, na Aldeia Campista, os pagodes de rodas de semana, com direito a feijoadas e acarajés da Vó, recebiam nomes como Pixinguinha, João da Baiana, Martinho da Vila, Ney Lopes, Geraldo Babão, Clara Nunes.

Vó Maria também era sambista, mas só aos 89 fez seu primeiro show. Três anos depois, lançou o primeiro CD.

Fonte: http://g1.globo.com/

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Morre o Mestre Camarão

Morreu na manhã desta terça-feira (21), aos 74 anos, Reginaldo Alves Ferreira, mais conhecido como Camarão, um dos maiores mestres sanfoneiros de Pernambuco. De acordo a família do artista, Camarão estava internado há seis dias no Hospital Santa Joana, no bairro do Derby, área central do Recife, onde tratava uma infecção intestinal. O velório acontece na Câmara Municipal do Recife. De lá, na manhã desta quarta, o corpo será levado para Caruaru, no Agreste do estado, onde o enterro acontece na quarta (22), às 14h, no Cemitério Dom Bosco.



O corpo de Camarão chegou à Câmara pouco antes das 19h. Os sanfoneiros Cezzinha, Beto Hortis e Ítalo Costa homenagearam o mestre, tocando durante a cerimônia. Outros artistas, como Cristina Amaral e Geraldinho Lins, também estiveram no plenário, para dar apoio à família. A saída para Caruaru está prevista para as 9h. Na cidade, também haverá um curto velório na Câmara de Vereadores, antes do sepultamento.

TRAJETÓRIA

A página da Fundaj dedicada ao Mestre Camarão informa que ele aprendeu a tocar sanfona observando os movimentos do pai, o sanfoneiro Antônio Neto, e se aperfeiçoou ouvindo Luiz Gonzaga e estudando os métodos de Mário Mascarenhas. Iniciou a carreira artística em Caruaru, onde tocava nas feiras e festas da região.

Aos 18 anos, conheceu Luiz Gonzaga, com quem participou de 28 gravações, entre discos long plays,78 rotações e CDs. Camarão formou com os músicos Jacinto Silva e Ivanildo Leite seu primeiro conjunto musical, o Trio Nortista e, em 1968, criou a primeira banda de forró do Brasil, a Banda do Camarão, e ainda a Orquestra Sanfônica de Caruaru.



Seu repertório era composto por ritmos regionais como o xote, o xaxado, o baião, o forró e o arrasta-pé. Mestre Camarão costumava a acompanhar grandes nomes da música nordestina, como Dominguinhos, Santanna, Marinês, entre outros.

Em 1961, representou Pernambuco junto com o mestre Vitalino no primeiro aniversário de Brasília, a convite do então presidente da República, Jânio Quadros. Em 2002, foi a São Paulo apresentar-se no projeto Sanfona Brasil. Em 2004, participou do projeto O Brasil da Sanfona.

Camarão era casado com Maria da Penha e deixou quatro filhos - Salatiel, Sérgio, Sandro e Tadeu. O artista foi nomeado Patrimônio Vivo de Pernambuco, por meio da Lei estadual nº 12.196, de 2 de maio de 2002.

Fonte: http://g1.globo.com/

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Centenário de Aurora Miranda

Nascida no Rio de Janeiro, Aurora Miranda da Cunha Richaid (20/04/1915 - 22/12/2005), sendo irmã mais famosa de Carmen Miranda. Assim como as outras irmãs (além de Carmen, havia também Cecília, que não seguiu carreira como cantora), gostava, desde pequena, de cantar em casa, alegrando os frequentadores da pensão que a mãe, a imigrante portuguesa Maria Emília, dirigia no Rio de Janeiro.


A pedido do compositor e violonista Josué de Barros (lançador de Carmen Miranda), cantou, antes de completar 18 anos, um número na Rádio Mayrink Veiga; com o sucesso, passou a apresentar- se no Programa Casé, na Rádio Philips. Em 1933, gravou seu primeiro disco, pela Odeon, cantando em dupla com Francisco Alves a marcha Cai, cai, balão (Assis Valente) e o samba Toque de amor (Floriano Ribeiro de Pinho). O disco fez muito sucesso; assim, no mês seguinte, novamente com Francisco Alves, lançou pela mesma etiqueta o fox-trot Você só... mente (Noel Rosa e Hélio Rosa), que se transformou também em grande êxito.

*Aurora e Carmen - as duas irmãs seguiram carreira artística, mas Carmen ganhou o Mundo.

Sempre pela Odeon, gravou a seguir os sambas Fala R.S.C. (José Evangelista) e Alguém me ama (Benedito Lacerda), e a marcha Se a lua contasse (Custódio Mesquita). Começou, então, a cantar em dupla com Carmen Miranda, apresentando-se em 1934 com ela, João Petra de Barros, Jorge Murad e Custódio Mesquita na Rádio Record e no Teatro Santana, em São Paulo/SP. Ainda em 1934, fez sucesso com o samba Sem você (Sílvio Caldas e Orestes Barbosa) e o samba- canção Moreno cor de bronze (Custódio Mesquita), e lançou seu maior êxito, a marcha de André Filho Cidade maravilhosa, em dueto com o autor, que obteve o segundo lugar no concurso oficial de Carnaval de 1935 e em 1960 se tornou o hino oficial do antigo Estado da Guanabara.


Em 1937 excursionou com Carmen à Argentina e ao Uruguai, apresentando-se com o Bando da Lua. Em 1940, em seu último disco na Victor, lançou o samba Paulo, Paulo (Gadé), em dupla com Grande Otelo (cujo nome não figura na etiqueta), e o maxixe Petisco do baile (Ciro de Sousa e Garcez).

Em 1956 apresentou- se no show de Carlos Machado Mr. Samba, em homenagem a Ary Barroso. No mesmo ano, regravou em LP pela Sinter oito antigos sucessos seus, e lançou dois discos pela Odeon, encerrando sua marcante carreira, em que deixou gravados 81 discos e 161 músicas em 78 rotações.

Em 1990 cantou o fox Você só... mente, no filme Dias melhores virão, de Carlos Diegues. Em 1994 regravou com Sílvio Caldas o samba Quando eu penso na Bahia (Ary Barroso e Luís Peixoto), dueto lançado no CD Songbook Ary Barroso (Lumiar).

Em 1995 apresentou-se em espetáculo em homenagem a Carmen promovido pelo Lincoln Center, em Nova Iorque. Na opinião de muitos, teria sido a melhor voz entre as irmãs Miranda. O destino a fez, no entanto, iniciar no rádio à sombra do sucesso da irmã mais velha. Esse fato foi, de certa maneira, um entrave para sua carreira, já que a então jovem cantora se tornou alvo de inevitáveis comparações. Foi das cantoras que mais discos gravaram na década de 1930, depois de sua irmã Carmen Miranda.

AURORA NO CINEMA

Estreou no cinema, em 1935, trabalhando no filme Alô, Alô, Brasil, dirigido por Wallace Downey, João de Barro e Alberto Ribeiro, no qual cantou Cidade maravilhosa, além de Ladrãozinho (Custódio Mesquita). No filme Alô, Alô, Carnaval, de 1936, dirigido por Ademar Gonzaga, cantou em dupla com Carmen Miranda, acompanhada pela Orquestra de Simon Bountman, a marcha Cantores de rádio (João de Barro, Lamartine Babo e Alberto Ribeiro) e sozinha, com acompanhamento do regional de Benedito Lacerda, o samba Molha o pano (Getúlio Marinho e A. Vasconcelos).


No desenho animado "Você Já Foi à Bahia?" ("The Three Caballeros"), de 1944, Aurora interpretou a irmã, atuando com Pato Donald e seus amigos, Zé Carioca e Panchito. Juntos, eles conhecem a América em um tapete voador. O desenho é considerado um dos ícones da evolução dos efeitos especiais no cinema. O desenho que marca a primeira aparição de Zé Carioca traz Aurora cantando "Os Quindins de Iaiá", de Ary Barroso. Para alguns estudiosos, havia na época um pacto entre o governo americano e Hollywood para a produção de filmes da "Política da Boa Vizinhança", estratégia visando o avanço da influência dos EUA na América Latina durante a presidência (1933-1945) de Franklin Roosevelt.

VIDA PESSOAL E MORTE

Em 1940 aos 25 anos casou-se com o comerciante Gabriel Richaid, de presente de casamento, sua irmã Carmen deu vestido de noiva bordado a ouro feito nos EUA, um gesto que iria lembrar para o resto de sua vida. Logo depois, o casal decidiu morar alguns anos nos Estados Unidos com Carmen Miranda. Voltou ao Brasil em 1952. Ficou viúva na década de 1990.

Aurora Miranda morreu às 15 horas do dia 22 de dezembro de 2005 no bairro carioca do Leblon. Maria Paula Richaid, filha da cantora, disse que a morte foi tranquila, provocada pelos problemas de saúde naturais da sua idade. Segundo Maria Paula, nos últimos três anos, Aurora foi perdendo progressivamente a vitalidade e a memória e, após uma pneumonia contraída há um ano e meio, "foi se apagando". Foi sepultada no Cemitério São João Batista, próximo ao túmulo de Carmen.

Fonte: Wikipedia

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Centenário de Gilberto Alves

Gilberto Alves Martins, "carioca da gema", como ele próprio dizia, nasceu no bairro de Lins de Vasconcelos no Rio de Janeiro, em 15/05/1915.

Aos 12 anos, fugiu de casa com o irmão mais velho e arranjou emprego de carregador de marmitas, passando a viver desse trabalho. Depois, começou a trabalhar como carregador de sapatos, até que aprendeu o ofício de sapateiro, ao qual passou a dedicar-se por conta própria. Paralelamente, cursava o secundário e iniciava-se em música, reunindo-se com amigos para serestas nas ruas de Lins de Vasconcelos e Meyer.

Gilberto Alves conheceu Jacob do Bandolim, então garoto, que viria a ser seu grande amigo, e depois dos 16-17 anos começou a frequentar os cabarés da Lapa e o Café Nice, travando conhecimento com Grande Otelo e Sílvio Caldas.

Por volta de 1935, as serestas começaram a ser proibidas, e a guarda noturna dissolvia os grupos de seresteiros que encontrava. Um dia Almirante "A Maior Patente do Rádio" ouviu Gilberto Alves cantar, e o convidou a se apresentar na Rádio Club do Brasil, onde era o diretor artístico, além de um programa que fazia. Corria o ano de 1935, e, mesmo sem contrato, Gilberto Alves se apresentou por algum tempo no programa de Almirante, ganhando 30 mil réis por mês

É bom que se diga que na Rádio Club do Brasil, na mesma época, eram contratados Orlando Silva e Aracy de Almeida, com 70 e 50 mil réis por mês, respectivamente. Gilberto Alves permaneceu na Rádio Club do Brasil, por treze meses, cantando sem contrato, recebendo apenas cachê.

Passou, depois, a apresentar-se na Rádio Guanabara, hoje Rádio Bandeirantes, onde atuava no "Programa Carioca"programa de Luís Vassalo, para onde foi levado pelos compositores Cristóvão de Alencar e Nássara, que conheceu numa seresta em Vila Isabel.


Gilberto Alves cantou ainda na Rádio Educadora, programa dos irmãos Batista,Marília e Henrique, atuando paralelamente em outras emissoras. O Souza Barros, diretor da Rádio Tupi do Rio de Janeiro, resolveu fazer um pesquisa para saber dos cantores novos, qual o de maior possibilidades de se tornar um grande cartaz no futuro, qual o mais promissor. Para isso determinou uma votação que foi feita entre os grandes da época. Votaram Francisco Alves, Carlos Galhardo, Sílvio Caldas,Saint Clair Senna, Moacir Fenelon, Bide, Marçal.

Gilberto Alves foi escolhido por unanimidade o cantor revelação, e assinou o seu primeiro contrato com a Rádio Tupi para fazer um programa semanal de ¼ de hora. Era o ano de 1939. E, pela primeira vez, Gilberto Alves se deu conta que era um cantor profissional, preso a uma emissora de rádio através de um contrato. Ele, que praticamente só cantava por prazer.

Gilberto Alves ficou na Rádio Tupi até o ano de 1948, quando então foi para aRádio Nacional do Rio de Janeiro. Em 1938 gravou seu primeiro disco, com os sambas "Mulher Toma Juízo" (Ataulfo Alves e Roberto Cunha) e "Favela Dos Meus Amores" (Roberto Cunha), na gravadora Columbia.


Conheceu então Roberto Martins e Mário Rossi, gravando seu segundo disco com uma música dessa dupla de compositores, "Mãos Delicadas", além de "Duas Sombras", esta de Roberto Martins e Jorge Faraj, também lançadas pela gravadora Columbia. Daí em diante gravou vários sucessos da dupla Roberto Martins e Mário Rossi.

O primeiro grande êxito de Gilberto Alves junto ao público brasileiro foi a música"Tra La La" (Roberto Martins e Mário Rossi), lançada em 1940 pela gravadora Odeon. Depois veio, em 1941, "Uma Grande Dor Não Se Esquece" e "Sonhos de Outono"; em 1942, "Algum Dia Te Direi", "Gavião Calçudo" e "Pombo Correio", músicas de grande efeito e enorme vendagem de discos.

Nas gravações de Gilberto Alves, mesmo as mais antigas, cuja qualidade técnica deixa a desejar, o ouvinte tem condições de entender plenamente todas as palavras. Segundo as declarações do cantor, ele nunca tinha sequer sonhado em se tornar profissional do canto. Vivia cantando entre amigos e em rodas de samba. Primeiro porque o convidavam e, segundo, gostava muito. Mas nunca pensou em ser artista. Tudo aconteceu de forma natural.

Gilberto Alves ficou na gravadora Columbia por pouco tempo, transferindo-se a seguir para a Odeon, onde se firmaria como um dos maiores cantores brasileiros, dono de uma discografia de mais de 400 discos 78 rpm, além de diversos LPs.

Cada cantor do passado, mesmo sendo detentor de vários sucessos em suas apresentações fora do Rio de Janeiro, era praticamente obrigado a interpretar a música que o definia junto ao grande público. Com Francisco Alves este fato ocorria com "A Voz do Violão", com Carlos Galhardo, "Fascinação", com Sílvio Caldas, "Chão de Estrelas", com Vicente Celestino, "O Ébrio", e com Gilberto Alves "Algum Dia Te Direi", composição de Felisberto Martins e Cristóvão de Alencar.

Onde fosse, em qualquer parte do Brasil, o público pedia ou até exigia "Algum Dia Te Direi", a música com a "cara" de Gilberto Alves. A este seguiram-se outros sucessos, como "Natureza Bela" (Felisberto Martins e Henrique Mesquita), em 1942, a marcha "Cecília, No Carnaval" de 1943, e no ano seguinte o fox "Adeus", dos mesmos autores.

Em 1944 gravou "Despedida" (Tito Ramos), "Algum Dia Te Direi" (Cristóvão de Alencar e Felisberto Martins), "Sinfonia Dos Tamancos" (Roberto Martins) e"Capital Do Samba" (José Ramos). No ano seguinte, deixou a gravadora Odeon e foi para a RCA Victor, gravando em 1948 o sucesso carnavalesco "Rosa Maria"(Aníbal Silva e Éden Silva). No mesmo ano, passou a atuar na Rádio Nacional.

Em 1949 Gilberto Alves casou com Jurema Cardoso. No ano seguinte, transferiu-se para a Rádio Tupi, onde permaneceu até 1970, quando se aposentou. Mesmo depois de aposentado, continuou apresentando-se em emissoras de rádio e televisão.

Em 1975 completou quarenta anos de carreira. Nos últimos anos de sua vida apresentava-se em churrascarias e na televisão, ao lado de cantores da chamada Velha Guarda.

Uma particularidade de Gilberto Alves era sua prodigiosa memória. Quando morava no Rio de Janeiro, depois de se aposentar em 1970 da Rádio Nacional e, posteriormente, em Cezário Lange, pequena cidade do interior paulista, onde viveu seus últimos anos, sempre era convidado a participar das serestas quando estas ocorriam. Nestas ocasiões, sempre lhe pediam que cantasse aquelas músicas antigas com letras quilométricas e, às vezes rebuscadas, que ele sabia de memória, mas não se lembrava de como as tinha aprendido. Devia ser coisa de sua infância, pois ele não tinha ideia de como tomara conhecimento delas.

Pelo temperamento alegre e sempre disposto a uma boa brincadeira, Gilberto Alves era um alvo predileto de "gozações" de seus amigos do meio radiofônico. Sílvio Caldas, por exemplo, dizia que o cabelo de Gilberto Alves era"penteado a metralhadora", tal o número de ondulações que possuía, por ser muito crespo. Gilberto Alves retrucava chamando Sílvio Caldas de "saci", pelo fato dele ser extremamente magro e muito experto, "elétrico" mesmo, além de apelidá-lo de"rompe-fronha", por possuir cabelo crespo e duro.

Além do grande cantor que foi, possuidor de uma das mais belas e expressivas vozes do nosso cancioneiro, Gilberto Alves era ainda um estudioso da nossa música popular, possuindo uma enorme coleção de discos de chorinho, gênero que adorava.
Foi sepultado no Cemiterio de Inhauma no Rio.

Fonte: Letras Via Famosos que Partiram

domingo, 8 de março de 2015

Brasil Perde Inezita Barroso

Poucos dias após completar 90 anos, morre nessa noite de domingo (08) a cantora e apresentadora Inezita Barroso.

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Era conhecida por sua defesa da cultura caipira, à qual dava espaço no programa "Viola, Minha Viola", que apresentou por quase 35 anos. A informação foi confirmada pelo perfil oficial da TV Cultura. Inezita estava internada no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, desde o dia 19 de fevereiro. Completou 90 anos no dia 4.  A cantora deixa uma filha, Marta Barroso, três netas e cinco bisnetos.

Ignez Magdalena Aranha de Lima, nome de batismo de Inezita Barroso, nasceu em 4 de março de 1925, no bairro da Barra Funda, em São Paulo. Filha de família tradicional paulistana, passou a infância cercada por influências musicais diversas, mas foi na fazenda da família, no interior paulista, que desenvolveu seu amor pela música caipira e pelas tradições populares.  Formou-se em Biblioteconomia pela USP, e foi uma grande pesquisadora do gênero musical. Por conta própria, percorreu o Brasil resgatando histórias e canções.

Além da cantora, Inezita foi instrumentista, arranjadora, folclorista e professora. Em cerca de 60 anos de carreira, gravou mais de 80 discos. Como intérprete, sua gravação mais famosa foi a "Moda da Pinga", dos versos "Co'a marvada pinga é que eu me atrapaio/ Eu entro na venda e já dô meu taio/ Pego no copo e dali num saio/ Ali mesmo eu bebo, ali mesmo eu caio/ Só pra carregá é queu dô trabaio, oi lá!".

Na televisão, Iniciou a sua carreira artística junto com a TV Record, onde foi a primeira cantora contratada. Depois, passou pela extinta TV Tupi e outras emissoras, até chegar à TV Cultura para comandar o "Viola, Minha Viola", onde apresentava desde os anos 1980.

Inezita manteve a rotina de apresentações e gravações do programa até 2014. Em dezembro, ela chegou a ser hospitalizada após cair dentro da casa de sua filha, em Campos do Jordão, no interior de São Paulo. Desde então, não participou mais do seu tradicional programa de música sertaneja.

Fonte: http://musica.uol.com.br/

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Morre a Cantora e Atriz Vanja Orico



Morreu nesta quarta-feira (28) no Rio, aos 85 anos, a cantora, atriz e cineasta Vanja Orico. 

Acometida por Alzheimer, ela ainda lutava contra um câncer de intestino e estava internada desde o dia 11 de janeiro. O enterro está previsto para esta quinta-feira (29), às 16h, no Cemitério São João Batista, Zona Sul do Rio.

Evangelina Orico, mais conhecida como Vanja Orico (Rio de Janeiro, 15 de novembro de 1931 — Rio de Janeiro, 28 de janeiro de 20151 ), foi uma cantora, atriz e cineasta brasileira.

Surgiu no cenário artístico cantando Mulher rendeira, tema do filme "O Cangaceiro" (1953), de Lima Barreto, mas começou sua carreira cantando no filme "Mulheres e Luzes", em 1950, uma produção do cineasta Federico Fellini, quando estava na Itália estudando música. De volta ao Brasil, fez sua estréia no cinema brasileiro no clássico O cangaceiro, premiado no Festival de Cannes e sucesso no mundo inteiro, o que rendeu a ela o reconhecimento internacional, fazendo apresentações na Europa, na África, no Caribe e nos Estados Unidos. Gravou discos na França e foi recordista de vendas no Brasil. Foi capa das principais revistas da época.





Uma marca forte da sua trajetória no cinema é sua presença em vários filmes do Ciclo do Cangaço, do qual é uma das musas. Além do citado O cangaceiro, também participou de Lampião, o rei do cangaço (1964), Cangaceiros de Lampião (1967) e Jesuíno Brilhante, o cangaceiro (1972).

Paralelamente aos trabalhos como atriz (também atuou em Independência ou Morte, de 1972, no papel da Baronesa de Goytacazes, e de Ele, o boto, em 1987), Vanja Orico desenvolveu importante carreira de cantora, com apresentações em várias partes do mundo. Em 1973 dirigiu o filme O segredo da rosa.

Vanja também teve participação notória durante a ditadura militar. Ela foi presa e torturada depois de interromper a ação de policiais durante o enterro do estudante Édson Luiz, morto pela repressão. "Não atirem, somos todos brasileiros", teria gritado Vanja aos policiais do regime.

Era filha do diplomata e escritor Osvaldo Orico e mãe do cineasta Adolfo Rosenthal, fruto de seu casamento com o ator André Rosenthal.

Fontes: http://g1.globo.com
             www.wikipedia.com